O Instituto Libio, possui um mantenedor de fauna dedicado ao acolhimento e reabilitação da de animais silvestres vítimas do tráfico e de condições adversas, oferecendo-lhes cuidados e reabilitação com o objetivo final de devolvê-los à natureza. 

Embora muitos possam desejar visitar esse local singular, é importante compreender por que o mantenedor de fauna não é aberto à visitação. Neste artigo, exploraremos os motivos por trás dessa decisão, focando no bem-estar e na liberdade dos animais, que são a principal prioridade do Instituto Libio.

Proteção e Bem-Estar Animal:

O Instituto Libio tem como principal missão proteger e cuidar de animais silvestres em situação vulnerável. Ao acolher animais resgatados do tráfico e de condições adversas, o mantenedor oferece um ambiente seguro e propício para a reabilitação de cada um deles

A privacidade e a tranquilidade são fatores essenciais para minimizar o estresse e permitir que os animais se recuperem adequadamente. Abrir as portas para visitantes pode causar agitação e interferir no processo de reabilitação, comprometendo o bem-estar dos animais.

Minimizando a Interação Humana:

Ao evitar a entrada de visitantes ao mantenedor, o Instituto Libio está minimizando a interação humana com os animais sob seus cuidados. Isso é fundamental para evitar qualquer tipo de estresse adicional, além de preservar o instinto e o comportamento natural das espécies. 

Animais resgatados ou em reabilitação precisam de um ambiente calmo e controlado, onde possam se recuperar fisicamente, passar pelos treinamentos e desenvolver habilidades necessárias para sua reintegração à natureza. 

Ao manter a distância necessária, estamos garantindo o melhor tratamento para esses animais.

Priorizando a Liberdade e a Sobrevivência:

Ao não permitir a entrada de visitantes, estamos enfatizando a importância da liberdade e da sobrevivência das espécies resgatadas. Esses animais foram retirados de seu ambiente natural e, portanto, é essencial que sejam preparados de forma adequada para um dia voltarem à vida selvagem. 

Sabemos que esse é um dos maiores desafios ao acolher animais provenientes dessas condições, e que infelizmente a grande maioria não poderá retornar à natureza

O objetivo do mantenedor é acolher e posteriormente devolver os animais à natureza. Foto: Lavínia Gavazzi.

Mas, ao manter esse objetivo, estamos trabalhando para garantir a autonomia e reintegração bem-sucedida, preservando a essência selvagem.

Qual a diferença entre mantenedor e zoológico?

Um mantenedor de fauna e um zoológico possuem conceitos e funções distintos, embora ambos estejam relacionados à conservação e ao cuidado de animais. Listamos aqui as principais diferenças entre eles:

1. Propósito e função:

Um mantenedor de fauna tem como objetivo principal resgatar, reabilitar e devolver animais silvestres à natureza. Podem acolher animais vítimas do tráfico, de maus-tratos, feridos ou em situação de vulnerabilidade, oferecendo cuidados especializados para sua recuperação

O foco principal é proporcionar um ambiente seguro para que possam ser reabilitados, garantindo sua reintegração bem-sucedida no ambiente natural.

O zoológico, por outro lado, é um local onde animais são mantidos em cativeiro com o propósito de exibição pública e educação ambiental. Os zoológicos são projetados para proporcionar aos visitantes a oportunidade de ver e aprender sobre uma variedade de espécies animais de diferentes partes do mundo. 

Eles geralmente têm uma quantidade de animais permanente e oferecem uma experiência educacional, com informações sobre as espécies e programas de conservação.

Nós acreditamos que zoológicos que possuem uma relação estreita com a educação desempenham um papel crucial na promoção da conscientização e da educação ambiental. Eles vão além da simples exibição dos animais, buscando sensibilizar o público sobre valorizar e preservar a natureza, despertando o senso de responsabilidade e a conexão com a biodiversidade.

2. Foco na conservação e reabilitação:

Um mantenedor de fauna trabalham em estreita colaboração com órgãos de proteção ambiental e adotam práticas que promovem e preservam o bem-estar dos animais.

Proporcionamos um ambiente tranquilo para os animais. Foto: Lavínia Gavazzi.

Os zoológicos, por sua vez, têm um enfoque mais amplo, podem ter programas de conservação, desenvolverem pesquisas científicas, além de participar de projetos de reprodução em cativeiro para espécies ameaçadas de extinção. 

Embora desempenhem um papel importante na conscientização/sensibilização e no envolvimento do público, a prioridade principal dos zoológicos não é a reabilitação e a devolução dos animais à natureza.

3. Visitantes e experiência do público:

Em um mantenedor de fauna, o acesso do público é restrito ou até mesmo inexistente. Isso ocorre para minimizar o estresse e as interferências externas sobre os animais em processo de reabilitação. O foco está na privacidade dos animais e na criação de um ambiente propício para sua recuperação.

Já nos zoológicos, a visitação pública é um elemento central.

Em resumo, ambos desempenham papéis importantes na conservação e na conscientização, mas suas funções e abordagens diferem em relação ao cuidado e à interação com os animais.

O mantenedor de fauna do Instituto Libio é um lugar de acolhimento e é importante reconhecer os motivos por trás da decisão de não abrirmos esse espaço ao público. A prioridade do Instituto Libio é proteger o bem-estar e a liberdade da biodiversidade.

Embora o mantenedor não esteja aberto à visitação, isso não significa que você não possa contribuir para essa importante causa. O apoio da população é fundamental para ajudar o Instituto a continuar seu trabalho vital na proteção e reabilitação da vida selvagem.

Quer saber como nos ajudar a continuar desenvolvendo nosso trabalho? Clique aqui e saiba mais!

Cada pequena ação conta e pode fazer uma grande diferença. Ao unirmos nossos esforços, podemos contribuir significativamente para a proteção da vida silvestre e conservação da biodiversidade. Nossos animais contam com você! Junte-se a nós nessa jornada pela proteção da natureza.

Clique aqui para ajudar o Instituto e fazer sua doação!

Autor: Juliana Cuoco Badari – Greenbond.

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