A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária, é uma doença infecciosa causada por vírus que afeta aves. Esse vírus é conhecido por sua capacidade de sofrer mutações e, em algumas circunstâncias, pode infectar seres humanos, causando preocupação global devido ao potencial de uma pandemia.
No Brasil, a gripe aviária tornou-se uma questão alarmante de saúde pública, exigindo medidas rigorosas de mitigação para evitar sua disseminação. Neste blog, vamos te contar mais sobre a epidemia de gripe aviária no país, entender como ocorre o contágio do vírus entre as aves e analisar as medidas adotadas pelas autoridades para conter esse problema.
Epidemia de Influenza Aviária no Brasil
A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que ocorre sazonalmente em aves em diferentes partes do mundo. É caracterizada como uma doença grave, sendo sua notificação obrigatória.
Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento significativo nos casos relatados, o que passou a configurar uma epidemia no país.
A migração de aves silvestres, especialmente aves marinhas migratórias, e o aumento do comércio internacional de aves vivas têm contribuído para a rápida disseminação do vírus no país. As regiões com maior concentração de criação de aves e comércio avícola são especialmente vulneráveis ao surto da doença.
Contágio do Vírus entre as Aves
A transmissão do vírus da gripe aviária entre as aves ocorre principalmente por meio do contato direto com secreções respiratórias, como espirros e tosses, de aves infectadas.
O vírus pode ser encontrado nas fezes das aves contaminadas e também em suas penas e saliva. Além disso, a gripe aviária pode ser transmitida indiretamente através do contato com objetos contaminados, como equipamentos de criação, gaiolas e alimentos compartilhados.
O vírus pertence à família dos Orthomyxoviridae, em particular ao subtipo H5N1, é conhecido por sua alta patogenicidade em aves e pode levar a uma mortalidade significativa.
Por que a situação é alarmante no país?
O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de aves do mundo, tornando-se uma atividade vital para a economia do país. No entanto, essa posição econômica também traz desafios, já que o aumento da movimentação de aves amplia as chances de disseminação do vírus entre as criações e para regiões anteriormente não afetadas.
Além disso, o contágio da gripe aviária pelo subtipo H5N1 em seres humanos também é motivo de grande preocupação. Embora a transmissão de pessoa para pessoa seja rara, há o risco de o vírus sofrer mutações e ganhar a capacidade de se espalhar facilmente entre os humanos, podendo desencadear uma pandemia.
Quais medidas estão sendo tomadas para conter a infecção?
O governo brasileiro, em parceria com órgãos de saúde e instituições de pesquisa, tem tomado medidas enérgicas para mitigar a propagação da gripe aviária no país. Confira abaixo que medidas são essas:
Monitoramento e Vigilância:
As autoridades têm implementado programas de monitoramento e vigilância em áreas de risco, especialmente nas regiões com alta densidade de aves. Essas medidas visam identificar rapidamente possíveis focos da doença e impedir sua disseminação.
Controle Sanitário nas Fronteiras:
O controle sanitário nas fronteiras do país tem sido reforçado para evitar a entrada de aves infectadas de outras regiões. Isso inclui inspeções rigorosas em aeroportos e postos de fronteira para garantir que as aves importadas atendam aos requisitos de saúde exigidos.
Restrições ao Comércio de Aves:
Em casos de surtos, o governo pode impor restrições temporárias ao comércio de aves de áreas afetadas. Essa medida tem o objetivo de prevenir a disseminação do vírus para outras regiões do país ou para países vizinhos.
Campanhas de Conscientização:
O governo tem promovido campanhas de conscientização em todo o país, educando produtores avícolas e o público em geral sobre as medidas de prevenção e os sinais de alerta da doença. A sensibilização da população é essencial para a detecção precoce e a contenção da gripe aviária.
Investigação e Pesquisa:
Investigações epidemiológicas e pesquisas científicas sobre o vírus e suas mutações estão sendo conduzidas em parceria com instituições de pesquisa. Esses estudos buscam entender melhor a doença e encontrar formas mais eficazes de combatê-la.
Como o mantenedor do Instituto Libio está lidando com isso:
No mantenedor do Instituto Libio, a gripe aviária não é motivo de preocupação. Nossa prioridade é garantir o bem-estar e a segurança das aves silvestres acolhidas em nossas instalações, e para isso, adotamos medidas rigorosas de monitoramento e cuidados veterinários.
Todas as aves silvestres sob nossa tutela são monitoradas regularmente, desde o momento em que chegam ao Instituto, vindas do CRAS ou CETAS, essas aves recebem todos os cuidados iniciais para garantir sua saúde e integridade.
Após essa etapa inicial, as aves são encaminhadas para um período de quarentena, onde permanecem em recintos controlados e isolados de qualquer contato com outras aves. Essa medida é essencial para prevenir a propagação de qualquer doença, incluindo a gripe aviária, dentro das nossas instalações.
Somente após o período e assegurando que as aves estejam em perfeitas condições de saúde, elas são direcionadas para os devidos recintos.
Portanto, mantenedor do Instituto Libio, pode ficar tranquilo. Nós nos preocupamos e trabalhamos para garantir a segurança e preservação das aves silvestres acolhidas por aqui. Contamos com práticas sólidas e responsáveis para assegurar que a gripe aviária não represente uma ameaça para a saúde e o bem-estar dos animais do mantenedor. Muito legal, não é mesmo?
A adoção de medidas de mitigação é fundamental para conter a disseminação do vírus e evitar consequências mais graves. A vigilância constante, o controle sanitário nas fronteiras e a conscientização da população são elementos essenciais na luta contra a influenza aviária.
É crucial que o governo, produtores, criadores, mantenedores e cidadãos trabalhem em conjunto para proteger a saúde dos animais e das pessoas, garantindo a segurança dos animais e a saúde pública do Brasil.
Autor: Juliana Cuoco Badari – Greenbond.