Ao identificar uma situação irregular relacionada aos animais silvestres, é possível fazer a denúncia anônima ou não. Ela pode ser feita seguinte maneira:
Em caso de suspeita de tráfico de animais, entrar em contato com a Linha Verde do IBAMA, ligando no 0800 61 8080, passar as informações e solicitar auxílio sobre as atitudes que podem ser tomadas.
Caso você presencie o tráfico é importante registrar o máximo de informações possíveis, como local da ação, placa dos veículos envolvidos, características das pessoas que estão comprando e vendendo, quais animais, dentre outras informações.
Caso seja avistado algum animal silvestre ou exótico perdido ou correndo riscos, é importante entrar em contato com os órgãos competentes para que o resgate e captura sejam feitos da maneira correta. É importante nunca tentar resgatar o animal sozinho.
As aves são os principais alvos do tráfico de animais silvestres no Brasil e correspondem a 80% das espécies contrabandeadas no mercado negro, que movimenta em torno R$ 3 bilhões, atrás apenas do tráfico de armas e de drogas, revelou o delegado da Polícia Federal especialista em combates a crimes ambientais, Franco Perazzoni.
De acordo com ele, as aves têm a preferência dos traficantes e 90% deles são passeriformes, ou seja, os pássaros, são muito procurados por sua beleza e pelo canto, o que coloca na “lista negra” espécies como o curió, canário da terra, coleiros e trinca-ferro. Os psitacídeos (maioria papagaios, seguido de jandaias, periquitos e araras) representam 60% das aves resgatadas e as demais ordens somam 40% dos resgates.
O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes da fauna silvestre devido a sua imensa biodiversidade. Esses traficantes movimentam bilhões de dólares em todo o mundo, colocando o comércio ilegal de animais silvestres na terceira maior atividade ilícita do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas.
Somente no estado de SP a polícia apreende cerca de 50 MIL animais por ano. Parte desses animais vão para o CRAS, por lá passam 12 MIL animais por ano.
A maioria dos bichos morre logo após ser retirado de seu ambiente. A maior parte das mortes ocorrem no transporte mesmo, feito em condições cruéis: animais dopados com remédios (ou não) e amontoados em sacolas, canos, garrafas ou pequenas gaiolas, em porta-malas.
Os animais que sobrevivem ao transporte podem morrer no cativeiro, por não se adaptarem à vida sem liberdade ou não serem tratados de maneira adequada.
Fora a crueldade, o tráfico de animais silvestres pode contribuir para a extinção de espécies. Além disso, muitas vezes, um animal desses, adquirido como ‘de estimação’, é abandonado pelos tutores, que não sabem como criá-lo.
O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes da fauna silvestre devido a sua imensa biodiversidade. Esses traficantes movimentam bilhões de dólares em todo o mundo, colocando o comércio ilegal de animais silvestres na terceira maior atividade ilícita do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas.
A captura acontece em lugares em que há grande biodiversidade: como a região Norte, o Pantanal e o Nordeste. As principais áreas de captura estão nos estados do Maranhão, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais e região amazônica. Depois, o animal passa por vários intermediários até chegar aos grandes comerciantes que ficam no eixo Rio – São Paulo.
Nestas capitais acontecem o maior volume de vendas. Os animais tem diversos destinos: muitos são vendidos ilegalmente em feiras, outros vão para criadores ou criadouros, quando exportados, o destino é normalmente a Ásia, a Europa ou o Estados Unidos.
Cerca de 35 milhões de animais silvestres são traficados e vendidos ilegalmente por ano no Brasil. De cada 10 animais traficados, 9 morrem antes de chegar ao seu destino final. Vocês têm ideia de quantos filhotes estão morrendo, diariamente, nas mãos dos contrabandistas? Eles saem do país, pelas fronteiras, escondidos em malas e sacolas, passando nas barbas da polícia, totalmente dopados, anestesiados e provavelmente já mortos por maus tratos!
No #InstitutoRaquelMachado temos um casal de lobinhos, um deles uma pessoa trouxe para cá porque disse que estava sozinho no mato. Imediatamente avisamos as autoridades ambientais.
Provavelmente a mãe do lobinho foi procurar alimento enquanto a pessoa passou e o viu sozinho. Mesmo com as melhores das intenções em ajudar, isso não é o correto a se fazer.
Abaixo citaremos algumas orientações para quando encontrar qualquer filhote silvestre sozinho na mata:
Não se aproxime
A mãe pode estar por perto e ao tentar defender o filhote pode se tornar agressiva.
Não toque nos animais
Por mais fofinhos que os filhotes sejam, são animais selvagens, e podem nos machucar. Também o cheiro das pessoas nos filhotes pode provocar o abandono
Deixe tudo como está
Garanta também que outras pessoas, animais domésticos, veículos ou maquinários não se aproximem, assim serão maiores as chances da mãe retornar e levar os filhotes para um local mais seguro.
Informe o órgão ambiental competente
0800 61 8080 Ibama
Essa é a melhor ajuda que você pode oferecer a um filhote de animal silvestre sozinho na mata.